Foram detidos pela Polícia Federal nesta quarta-feira (28), cinco membros de uma organização criminosa, identificada como uma “agência de extermínio”. O grupo solicitava o pagamento de R$ 250 mil para executar a vigilância e o assassinato de ministros do Supremo Tribunal Federal. Conforme as apurações, existia uma escala de preços baseada no cargo da vítima: senadores eram recompensados com R$ 150 mil, enquanto deputados federais recebiam R$ 100 mil. O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a operação policial.
A identificação do esquema delituoso aconteceu no âmbito de uma investigação secreta sobre a comercialização de sentenças judiciais que envolvia funcionários do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). De acordo com dados coletados pela Polícia Federal, o advogado Roberto Zampieri, considerado um elemento fundamental do esquema, foi morto a tiros no estado do Mato Grosso pela própria organização à qual estava ligado. O grupo, conhecido como “Comando C4” (Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos), era formado por civis e militares, abrangendo tanto integrantes do serviço ativo quanto do inativo.
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