
Ministra do Meio Ambiente cobra ações concretas contra mudanças climáticas durante evento na PUC-Rio
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta quarta-feira (22) que a COP 30, marcada para novembro em Belém (PA), deve ser o marco definitivo para a implementação de ações globais contra as mudanças climáticas. Durante participação no Congresso das Universidades Ibero-americanas na PUC-Rio, a ministra criticou a lentidão nas respostas à crise climática e destacou: “Não há mais tempo para protelar – é implementar, implementar, implementar”. O evento, que celebra os 10 anos da encíclica ecológica Laudato Si’, reúne mais de 200 universidades até sábado (24) para debater justiça ambiental.
Marina Silva reforçou a urgência em limitar o aquecimento global a 1,5°C, como previsto no Acordo de Paris, e destacou o papel da ciência nas políticas ambientais. A ministra também anunciou tratativas entre Brasil, ONU e Vaticano para um balanço ético global antes da COP 30. Em tom crítico, condenou o novo marco do licenciamento ambiental aprovado pelo Senado, classificando-o como “demolição da proteção ambiental”. O congresso contou com mensagem inédita do papa Leão XIV, que defendeu a integração entre dívida pública e ecológica, ecoando as propostas de Francisco.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil