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17/05/2025 13h10 – Atualizado há 7 horas
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Foto: Divulgação
Entre os dias 5 e 8 de junho, Belém será palco de um dos eventos mais aguardados do ano no setor agroindustrial amazônico: a Feira do Cacau e Chocolate Amazônia e Flor Pará. Realizada no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia, a programação reunirá expositores locais, nacionais e internacionais para discutir inovação, sustentabilidade e negócios em torno da cacauicultura e da floricultura. O evento é promovido pelo Governo do Estado em parceria com o Sistema Faepa/Senar.
O Pará, maior produtor de cacau do Brasil, se prepara para alçar voos ainda mais altos no mercado internacional. Com uma cadeia produtiva robusta, que conta com 32 mil produtores distribuídos por mais de 229 mil hectares de área plantada, o estado arrecadou R$ 358 milhões em ICMS somente com o setor. A meta agora é consolidar sua posição como referência em bioeconomia e sustentabilidade. “A cacauicultura elevou-se ao status de programa estratégico estadual devido ao extraordinário potencial econômico que oferece”, afirma Carlos Xavier, presidente do Sistema Faepa/Senar.
A feira, considerada a maior da região sobre cacau sustentável, será também uma prévia das práticas sustentáveis que o Pará pretende apresentar durante a COP30, marcada para 2025 em Belém. Entre os destaques, estão os sistemas agroflorestais, o cultivo de baixo impacto ambiental e a valorização de saberes tradicionais das comunidades locais. “O modelo de produção adotado comprova que é possível crescer de forma sustentável, valorizando gerações de cacauicultores e mantendo a floresta em pé”, pontua Maria Goreti Gomes, presidente da Câmara Setorial do Cacau.
Além do cacau, a Flor Pará terá espaço nobre na programação. A feira dedicada à floricultura regional reforça a importância econômica e cultural do cultivo de espécies nativas, como antúrios, helicônias e orquídeas. Desenvolvida tanto por grandes produtores quanto por agricultores familiares, a cadeia movimentou mais de R$ 6 milhões em 2022, segundo a SEDAP e o IBGE.
A programação inclui ainda painéis técnicos, palestras e rodas de conversa com especialistas, produtores e representantes institucionais. O objetivo é fomentar o conhecimento, a inovação e novas parcerias comerciais que fortaleçam o modelo de desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Com informações do G1.