O que já foi cartão-postal da Vila de Mosqueiro, o trecho da Avenida Beira-Mar, entre a Prainha (próxima ao Corpo de Bombeiros) até a Praia do Areião, hoje enfrenta um cenário preocupante: lixo espalhado, pontos interditados, barrancos cedendo e estrutura comprometida pela ausência de drenagem adequada.
Moradores e frequentadores relatam que as chuvas intensas dos últimos meses agravaram a situação.

A água da chuva, sem destino correto, escorre diretamente sobre o asfalto e calçadas, formando enxurradas que desgastam o solo, provocam erosões nos barrancos e aceleram o desabamento da faixa costeira.
“A culpa não é só da chuva, é da falta de planejamento. Não existe tubulação sob a avenida para levar essa água direto ao mar de forma controlada. Resultado: o asfalto cede, os barrancos caem e a beleza da praia vira perigo”, desabafa um morador da Vila.

Além disso, pontos da orla foram parcialmente interditados por risco de acidentes, com estruturas danificadas e sinalização improvisada.
A falta de coleta regular de lixo também tem sido denunciada por moradores e comerciantes, que afirmam que o acúmulo de resíduos contribui para entupimentos e poluição do balneário.
O que está em risco?
Segurança de quem transita pela orla, seja para lazer ou comércio;
Ambiente turístico e econômico da região, fundamental para Mosqueiro;
Patrimônio ambiental e paisagístico, tão valorizado pela comunidade e visitantes.
O que o povo quer?
Ações emergenciais de limpeza e drenagem;
Obras de contenção dos barrancos e proteção da faixa litorâ-nea;
Planejamento de engenharia com instalação de tubulações subterrâneas para escoamento pluvial;
Preservação da beleza natural da orla e respeito aos morado-res.
O Jornal Moqueio segue acompanhando o descaso com a Beira-Mar da Ilha de Mosqueiro, cobrando providências e dando voz a quem vive a realidade todos os dias. Porque uma cidade só melhora quando o povo está de olho.