Polícia Civil desativa rede de câmeras usadas por facção no Guamá
Equipamentos monitoravam moradores e policiais para proteger atividades criminosas; líder da facção segue foragido no Rio de Janeiro.
20/08/2025 16h18 – Atualizado há 21 horas
Câmeras monitoravam ações da polícia e rotina dos moradores — Foto: Divulgação/ PCPA
Clique aqui para Ler o Resumo
A Polícia Civil realizou uma operação no bairro do Guamá, em Belém, para desativar uma rede de câmeras clandestinas usadas por uma facção criminosa. Segundo a polícia, os equipamentos permitiam monitorar tanto a rotina dos moradores quanto a movimentação de viaturas e agentes. Cinco câmeras foram apreendidas e encaminhadas para perícia. Um homem, apontado como integrante do grupo, foi preso em flagrante. O suposto líder da facção está foragido e teria fugido para o Rio de Janeiro. De acordo com as autoridades, o objetivo era garantir que pontos de tráfico de drogas permanecessem sob vigilância e alertar sobre ações policiais. O preso foi autuado por associação para organização criminosa e permanece à disposição da Justiça.
A Polícia Civil desativou uma rede de câmeras clandestinas utilizada por uma facção criminosa para monitorar a rotina de moradores e a presença de policiais no bairro do Guamá, em Belém. A operação ocorreu nesta terça-feira (19) e resultou na prisão de um homem apontado como integrante do grupo.
Segundo informações da Seccional Urbana do Guamá, cinco equipamentos foram apreendidos em pontos estratégicos do bairro, incluindo postes, imóveis e comércios locais. As câmeras permitiam que traficantes acompanhassem movimentações das forças de segurança e da população.
O delegado Márcio Cavalcante informou que os equipamentos pertenciam a um traficante considerado um dos líderes da facção, que está foragido e teria fugido para o Rio de Janeiro.
“Os dispositivos estavam posicionados para alertar sobre a aproximação de viaturas e operações nas áreas de comercialização de drogas”, informou Cavalcante.
Os equipamentos foram enviados para perícia técnica, que deve identificar registros de vídeo e possíveis conexões com outros envolvidos.
O preso foi autuado por associação para organização criminosa e permanece à disposição da Justiça.
FONTE: G1 Pará